Líder do MST propõe envio de militantes à Venezuela em apoio ao governo ditatorial de Maduro
- Luana Valente

- 19 de out.
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O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, anunciou a proposta de enviar brigadas de militantes latino-americanos ao país vizinho. A declaração foi feita durante o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, realizado entre os dias 8 e 10 de outubro de 2025, na capital venezuelana, Caracas.
“Se vamos entrar em combate: claro que não! Não temos formação militar para isso e nem devemos. O povo venezuelano sabe se defender, mas nós, com os militantes, podemos fazer mil e uma coisas, desde plantar feijão e fazer comida para os soldados a estar ao lado do povo se houver uma invasão militar dos EUA”, afirmou Stédile durante entrevista ao programa Conexão BDF, do portal Brasil de Fato.
“Eu cheguei a colocar em votação na Assembleia do Congresso, que nós, movimentos da América Latina, vamos fazer reuniões e já estamos fazendo consultas para, no menor prazo possível, para organizar brigadas internacionalistas de militantes de cada um dos nossos países para ir à Venezuela e nos colocarmos à disposição do governo e do povo venezuelano”, disse o líder do MST.
O líder do MST criticou ainda, a postura do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que o mandatário deveria adotar uma posição mais firme contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem Stédile classificou como “um misto de maluco com fascista”.
A proposta gerou repercussão nas redes sociais e entre analistas políticos, impulsionando o debate sobre o papel dos movimentos sociais brasileiros em questões de política internacional. Embora o MST tenha histórico de atuação em causas sociais e agrárias, a iniciativa de enviar militantes a outro país em apoio a um governo estrangeiro representa um novo capítulo na atuação internacional do movimento.
Até o momento, não há informações oficiais sobre datas, número de participantes ou logística envolvida na formação das brigadas. O MST afirma que a mobilização está em fase de planejamento e que novas reuniões serão realizadas para definir os próximos passos.
No entanto, Stédile reforçou que os militantes não têm formação militar, mas podem “fazer mil e uma coisas, desde plantar feijão e fazer comida para os soldados a estar ao lado do povo se houver uma invasão militar dos Estados Unidos”.






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