Parlamentares e apoiadores de Bolsonaro ocupam Avenida Nazaré em defesa da liberdade e contra o governo e o STF
- Luana Valente

- 7 de set.
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Na manhã deste domingo, 7, data em que se celebra a Independência do Brasil, a Avenida Nazaré, em Belém (PA), foi palco de uma manifestação organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares do Partido Liberal (PL) e representantes de organizações políticas conservadoras. O ato, que teve início por volta das 8h nas proximidades da Travessa Dr. Moraes, integrou uma série de mobilizações nacionais promovidas por grupos da direita brasileira.
O principal foco da manifestação foi a crítica ao que os organizadores classificam como “injustiça e parcialidade” do sistema judicial brasileiro, com destaque para o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os discursos foram marcados por acusações de perseguição política e defesa da liberdade de expressão e de direitos civis.
O deputado federal Éder Mauro (PL-PA) afirmou que o Brasil vive uma “ditadura judicial” e que continuará na luta para que, em 2026, Bolsonaro volte a ser presidente. “Vamos lutar para livrar o nosso país para fazer com que, em 2026, o Bolsonaro seja o presidente da República”, declarou.
Já o deputado estadual Rogério Barra (PL-PA) criticou o que chamou de “judicialismo de coalizão” e acusou o governo Lula de sufocar o Congresso Nacional. “Precisamos resgatar a nossa liberdade”, disse durante sua fala.
O ato ocorreu em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados pela Procuradoria-Geral da República de tentativa de golpe de Estado. Os envolvidos são apontados como integrantes do chamado “Núcleo Crucial” de uma suposta trama golpista e respondem por crimes como organização criminosa armada e deterioração de patrimônio público. Vale frisar que as defesas declaram que as acusações não têm materialidade, e que tais provas foram adulteradas.
Manifestações semelhantes ocorreram em outras capitais do país, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, todas marcadas por críticas ao STF e pedidos de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.






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