Marcelinho Carioca relata pânico em cativeiro: 'vão matar a gente'
- Luana Valente
- 25 de dez. de 2023
- 2 min de leitura
Ex-jogador passou 36 horas preso por sequestradores e sofrendo ameaças

O ex-jogador Marcelinho Carioca viveu 36 horas de pânico após ser sequestrado na última semana ao sair de um show de pagode em São Paulo. Ele relatou o que aconteceu ao Fantástico, transmitido no domingo, véspera de Natal. Segundo Marcelinho, os responsáveis pelo sequestro queriam apenas dinheiro, e a teoria de vingança por relacionamento extra-conjugal é falsa.
Em entrevista, o ídolo do Corinthians afirmou que foi muito ameaçado pelos criminosos, que chegaram até a brincar de 'roleta russa' no cativeiro. "A todo momento era aquele apavoro. 'Já brincou de roleta-russa?' E girava (a arma). Você ouvia girando, não via nada. Aí colocaram uma arma por baixo da toalha", contou Marcelinho Carioca.
Aos prantos, o ex-jogador também falou sobre o momento em que a polícia invadiu o cativeiro para libertar tanto ele quanto Taís Moreira, que também foi levada pelos criminosos. "Eu não sabia o que estava vindo, eu pensei 'vão atirar na gente. Vão matar a gente'. Eu abaixei a cabeça e pensei 'não deixa, não deixa'...", relatou.
Quando o cabo Ribeiro, da Polícia Militar, o estendeu a mão, veio o alívio. "Abracei ele como se fosse meu pai, meu irmão, meu amigo. Ele arriscou a vida dele'.
Tanto Taís quanto Marcelinho Carioca relataram que o vídeo postado nas redes sociais no qual os dois aparecem confessando uma relação é falso. Eles foram obrigados a afirmar isso sob ameaças dos sequestradores. "O cara (ex-marido de Taís) não tem nada a ver com isso e foi chamado de sequestrador", relatou Marcelinho, que ainda voltou a afirmar que sequer tem relação amorosa com a mulher.
Segundo a PM, o vídeo foi apenas para um desvio de investigação, para tentar ocultar o real motivo do crime. A PM também afirmou que quatro integrantes da quadrilha foram presos e outros seis estão foragidos.
O Tempo
Comments