Na noite de segunda-feira (13), a Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, enviou uma resposta oficial à Advocacia-Geral da União (AGU) sobre as mudanças nas diretrizes de checagem de fatos em suas plataformas. A AGU, por meio da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), analisará cuidadosamente as respostas fornecidas pela empresa em uma reunião técnica marcada para esta terça-feira (14) antes de se pronunciar publicamente.
A Meta anunciou recentemente a substituição do seu programa de checagem de fatos pelas "notas de comunidade", um sistema similar ao implementado por Elon Musk no X (antigo Twitter). Essa mudança gerou preocupações no governo brasileiro, especialmente em relação ao combate à desinformação e aos discursos de ódio nas redes sociais.
Em nota, a AGU destacou que a análise das respostas da Meta será conduzida com a participação de representantes dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. A decisão final sobre os próximos passos será tomada após essa análise detalhada.
“Vamos tratar de analisar o inteiro teor do documento de forma cuidadosa e a partir de um olhar técnico do que significam as mudanças no dia a dia do funcionamento das plataformas da Meta”, afirmou Messias à CNN.
“Importante sabermos qual é o impacto real dessas mudanças na vida dos brasileiros”, complementou.
A expectativa é que, após a análise, a AGU divulgue um posicionamento oficial sobre o assunto, esclarecendo as medidas que serão adotadas para garantir a proteção dos direitos fundamentais e a integridade das instituições democráticas no ambiente digital.
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