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“ Presidente não conseguirá governar em 2027”, alerta Simone Tebet ao considerar desafios fiscais para 2027

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente


REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado

Em entrevista recente, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou que o atual arcabouço fiscal do Brasil não será sustentável para o próximo presidente governar em 2027. Segundo Tebet, sem ajustes significativos, o país enfrentará riscos como inflação elevada, aumento da dívida pública e impactos negativos na economia.


“Chegou o momento que em 2027, seja quem for o próximo presidente da República, não governa com esse arcabouço fiscal, com essas regras fiscais, sem gerar inflação, dívida pública e detonar a economia”, disse Tebet ao conceder entrevista à Globo News.


A ministra apontou que o período ideal para implementar medidas de contenção de gastos será entre novembro e dezembro de 2026, logo após as eleições. Ela defendeu que essa "janela de oportunidade" deve ser aproveitada para cortar despesas supérfluas e adotar políticas fiscais mais rigorosas.


“O que nós temos de janela de oportunidade… em novembro e dezembro de 2026, seja o presidente Lula reeleito ou seja um outro presidente eleito, é fazer o dever fiscal, é cortar gastos, o supérfluo e fazer uma política em um arcabouço mais rigoroso”, apontou.


Tebet também reafirmou o compromisso do governo em alcançar a meta de déficit primário zero para este ano, elogiando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por sua postura com relação à responsabilidade fiscal.


A declaração de Tebet é um alerta para a necessidade de um planejamento fiscal robusto para garantir a estabilidade econômica do país nos próximos anos.

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