
Alexandre Padilha, Ministro de Relações Institucionais do governo Lula, teve suas contas bloqueados por dívida de campanha, remanescente desde 2014, quando Padilha concorreu ao governo do Estado de São Paulo.
A origem da dívida é uma ação movida pela Analítica, Amaral & Associados Comunicação Ltda, cobrando R$ 1,65 milhão por serviços de assessoria de imprensa prestados naquela campanha eleitoral. De acordo com os termos do contrato, o pagamento deveria ser feito em três parcelas, mas apenas R$ 900 mil foram pagos. O Partido dos Trabalhadores de São Paulo assumiu a responsabilidade pela dívida, no entanto, não cumpriu o pagamento devido à pendência de um recurso judicial.
Em fevereiro de 2023, a Justiça ordenou a execução da dívida, atualizada para R$ 1,9 milhão. Em julho do mesmo ano, a agência solicitou o bloqueio das contas de Padilha, um pedido que foi atendido. No final do ano, o ministro buscou o desbloqueio de seus ativos, mas o juiz Théo Assuar Gragnano negou o pedido, afirmando que não compete ao plantão Judiciário revisar tal questão.
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