
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enviou uma comitiva para participar da cerimônia de posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que ocorrerá nesta sexta-feira, 10 de janeiro. A delegação é composta por cinco integrantes, incluindo um dos fundadores do movimento, João Pedro Stédile.
A presença do MST na posse de Maduro é vista como um gesto de apoio ao governo venezuelano, que enfrenta críticas internacionais sobre a legitimidade de suas eleições. Durante a visita, a comitiva do MST participou de uma motociata em Caracas, organizada por lideranças locais, em apoio ao presidente reeleito.
Além de marcar presença na cerimônia, o MST e outros movimentos sociais brasileiros assinaram uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando que o governo brasileiro reconheça a legitimidade da posse de Maduro. A carta destaca a importância do reconhecimento para fortalecer os laços de amizade e cooperação entre Brasil e Venezuela.
A participação do MST na posse de Maduro gerou reações diversas no Brasil. Enquanto apoiadores do movimento veem a ação como um compromisso com a soberania venezuelana, críticos, especialmente de setores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenam a iniciativa, classificando o governo venezuelano como uma "democracia relativa".
A cerimônia de posse de Nicolás Maduro ocorre em um contexto de tensões políticas e econômicas na Venezuela, com desafios significativos para a estabilidade do país. A presença de movimentos sociais internacionais, como o MST, reflete a complexidade das relações diplomáticas e a busca por apoio mútuo entre nações e organizações alinhadas ideologicamente.
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