
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirma nesta na quinta-feira (25), ao conceder entrevista à Globo News, que não fez uso de tecnologia de rastreamento de localização, no período em que esteve na linha de frente da diretoria geral da Agência de Inteligência Brasileira - ABIN .
"Nenhum plano de operação em três anos na ABIN teve utilização minha ou assinada por mim do First Mile", afirma Ramagem.
Ramagem esclarece ainda que chegou a investigar interinamente na ABIN sobre o uso do rastreador de localização, e posteriormente prestou informações à própria Polícia Federal.
"A gente queria organizar como a ferramenta se trabalhava e fizemos auditoria específica para isso", explica o ex-diretor. Para isso, ouviu na época, a diretoria responsável pela gestão da tecnologia para entender o funcionamento até chegar na compreensão de que os procedimentos administrativos internos para o devido uso do First Mile não estavam sendo cumpridos.
Além disso, Ramagem alega que o diretor da tecnologia que já estava sendo usada na ABIN antes mesmo de sua gestão, havia se negado a prestar mais esclarecimentos, e diante dos contratempos gerados optou por exonerá-lo.
O ex-diretor da ABIN declara também que todo o procedimento de checagem do uso da tecnologia foi encaminhado para a Corregedoria, a qual tomou conhecimento da correição.
"Todo o trabalho feito pela Polícia Federal foi feito com base na nossa correição", esclarece Ramagem.
"Essa salada de narrativas para chegar em uma incriminação, vejo que o Ministério Público e o judiciário foram envolvidos por um núcleo da Polícia Federal que está querendo sem provas me incriminar", ressalta.
Por fim, o ex-diretor da ABIN esclarece que os agentes policiais de sua indicação para atuar na Agência não atuava nas fiscalizações e, consequentemente, com o uso do First Mile.
"O que se vê é que essa nova Polícia Federal, não de Estado, mas de Governo, perseguidora contra policiais que eram responsáveis por grandes trabalhos da gloriosa antiga Polícia Federal", conclui.
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