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OEA: Maduro fez “manuseio doloso do resultado eleitoral”

Organização dos Estados Americanos aponta, em comunicado, a utilização do “esquema repressivo” do regime venezuelano para as “mais aberrantes manipulações”


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O departamento de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado nesta terça-feira, 30 de julho, no qual afirmam que não pode reconhecer os resultados proclamados pelo Conselho Eleitoral Nacional (CNE) da Venezuela, que declarou o ditador Nicolás Maduro como vencedor das eleições de domingo, 28.


“A pior forma de repressão, a mais vil, é impedir o povo de soluções através de eleições”, diz o comunicado. E continua: “ao longo de todo este processo eleitoral assistimos à aplicação por parte do regime venezuelano do seu esquema repressivo complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, colocando esse resultado à disposição das mais aberrantes manipulações”.


Leia os principais trechos do documento:


“O regime de Maduro zombou de atores importantes da comunidade internacional durante estes anos e mais uma vez entrou num processo eleitoral sem garantias, mecanismos e procedimentos para fazer cumprir essas garantias. O manual completo de gestão fraudulenta do resultado eleitoral foi aplicado na Venezuela na noite de domingo, em muitos casos de forma muito rudimentar.


Tem-se falado em auditoria ou recontagem de atas de material eleitoral que não teve as menores condições de segurança e controle. […]


Tendo em conta que o comando da campanha da oposição já apresentou a ata pela qual teria vencido as eleições e o Madurismo, incluindo a CNE, ainda não conseguiu apresentar a ata pela qual teria vencido, o que neste momento seria risível e patético se não fosse trágico; Neste contexto, é imperativo por parte de Maduro […] aceitar a sua derrota eleitoral e abrir o caminho para o regresso à democracia na Venezuela.


O peso da injustiça sobre o povo da Venezuela continua. Essas pessoas são vítimas mais uma vez da repressão, sem dúvida a característica governamental mais relevante, fruto de uma gestão ineficiente que semeou as mais graves crises humanitárias e migratórias que já ocorreram na região.


Não faz muito tempo, o secretário-geral Luis Almagro expressou que ´nenhuma revolução pode deixar as pessoas com menos direitos do que tinham, mais pobres em valores e princípios, mais desiguais nas instâncias de justiça e representação, mais discriminadas a depender de onde está seu pensamento ou seu norte político´.


O Secretário-Geral também expressa que lamenta a falta de memória cumulativa dos atores da comunidade internacional, o que leva sistematicamente à repetição de erros, bem como obriga a Secretaria-Geral a reiterar pronunciamentos e conceitos expressos há muito tempo.”

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