“Orbán declara apoio aos Bolsonaros e critica ‘caça às bruxas’ após encontro com Eduardo em Washington”
- Luana Valente

- 7 de nov.
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou estar “firmemente com os Bolsonaros” após reunião com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em Washington. O líder húngaro criticou o que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O encontro entre Orbán e Eduardo Bolsonaro ocorreu durante a passagem do parlamentar brasileiro pela capital norte-americana. Segundo registros divulgados nas redes sociais, Orbán reafirmou sua proximidade com a família Bolsonaro e classificou as decisões judiciais contra o ex-presidente como parte de um processo de perseguição política.
Em publicação nas redes sociais, o premiê húngaro afirmou que “em todo o mundo, a esquerda está usando os tribunais como arma para esmagar líderes conservadores”. Orbán disse ainda que considera injusta a condenação de Jair Bolsonaro, que recebeu pena de 27 anos e três meses de prisão por decisão do STF. Para ele, o caso não representa Justiça, mas sim uma tentativa de neutralizar adversários políticos.
A manifestação de Orbán ocorre dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal que condenou Jair Bolsonaro por crimes relacionados à tentativa de subverter a ordem democrática. A sentença foi considerada histórica e provocou reações dentro e fora do Brasil. Enquanto setores da oposição celebraram a decisão como necessária para a defesa das instituições, aliados do ex-presidente classificaram o julgamento como excessivo e politicamente motivado.
Orbán é conhecido por sua postura conservadora e por manter relações próximas com líderes da direita global. O apoio público ao ex-presidente brasileiro reforça a articulação internacional de Bolsonaro e seus aliados, que buscam respaldo fora do país em meio às dificuldades jurídicas enfrentadas no Brasil.
A fala do premiê húngaro repercutiu entre apoiadores de Bolsonaro, que viram na declaração um gesto de solidariedade internacional. Por outro lado, críticos apontaram que o posicionamento de Orbán representa uma tentativa de interferência em assuntos internos do Brasil e de enfraquecer a legitimidade das instituições nacionais.
Em resumo: Orbán reafirmou seu alinhamento com a família Bolsonaro e classificou a condenação do ex-presidente como “caça às bruxas”, durante encontro com Eduardo Bolsonaro em Washington.






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