
O partido Novo apresentou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República, em resposta ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por acolher uma solicitação do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Lula, Paulo Pimenta. A sigla pede que ambos sejam investigados por abuso de autoridade.
A motivação da parte da sigla partidária foi o fato do ministro Paulo Pimenta (Secom) ter listado umas postagens em redes sociais com informações taxadas por ele como “fake news’”. A listagem foi oficiada junto ao ministro Lewandowski.
Pimenta incluiu publicações feitas em redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG), além de postagem de personalidades e influenciadores, entre eles, Pablo Marçal.
Para o Governo Lula Lula as postagens são “fake News”, ao se pronunciarem que presidente o presidente petista tem interesse em ajudar a população do Rio Grande do Sul, além de se estenderem com o mesmo contexto para Exército e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com impedimento de recebimento de donativos para os bitolados no Rio Grande do Sul.
Deltan Dallagnol, um dos autores da ação do Novo faz um alerta sobre a liberdade de expressão.
“Precisamos parar de aceitar que as opiniões das pessoas sejam criminalizadas e tratadas como desinformação. Isso é normalizar um câncer que vai dragar a liberdade de expressão, de imprensa e de protesto no país. Não importa se as opiniões estão certas ou erradas, ou se são justas ou injustas: não cabe ao governo federal dizer o que as pessoas devem pensar, sentir e dizer”.
O Partido Novo também se manifesta e sustenta que “não há qualquer demonstração da prática de crime pelos ora representados, mas sim a disseminação de informações e/ou a realização de críticas políticas ao governo federal e às instituições públicas em relação à omissão ou à falta de eficiência na adoção de providências de socorro à população gaúcha.”
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