
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, no inquérito que investiga as blitz realizadas pela PRF durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Existe uma suposição de Vasques ter dificultado o deslocamento de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região Nordeste.
De acordo com a investigação, as blitze foram realizadas em diversas estradas, bloqueando o trânsito de eleitores e impedindo-os de chegar aos locais de votação.
Além de Torres e Vasques, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados. Eles são acusados de restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos.
Torres e Vasques já enfrentam outras acusações. Com determinação do ministro Alexandre de Moraes, Torres foi preso preventivamente em janeiro de 2023, por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro, mas foi solto em maio do mesmo ano. Vasques, por sua vez, foi preso em agosto de 2023 acusado de supostamente tentar interferir no segundo turno das eleições de 2022, mas teve sua prisão preventiva revogada recentemente.
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