A Polícia Federal (PF) pretende interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a suposta organização criminosa que teria buscado desestabilizar o Estado Democrático de Direito para fins políticos. Bolsonaro, que deve ser ouvido na Operação Tempus Veritatis, pode prestar depoimento já em julho, coincidindo com o início da campanha eleitoral municipal de 2024.
Durante as operações, a PF reteve o passaporte de Bolsonaro, restringindo suas viagens internacionais, e proibiu sua comunicação com outros suspeitos, incluindo Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Costa Neto, detido por posse de uma arma não registrada e uma pepita de ouro, faz parte do grupo de investigados junto a nomes como Filipe Martins, Marcelo Câmara, Bernardo Romão Corrêa e Rafael Martins, todos sob custódia.
A investigação também revelou um vídeo de Bolsonaro com ministros, discutindo estratégias pré-eleitorais e criticando a postura do STF.
Na noite de segunda-feira (12), Bolsonaro convocou apoiadores para um ato na Avenida Paulista, marcado para o último domingo de fevereiro. No chamado, ele pediu que os participantes vestissem verde e amarelo, evitando mensagens contra indivíduos específicos.
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