
Em uma declaração polêmica, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de mentir sobre o acidente doméstico que o impediu de participar da cúpula do BRICS. Segundo Saab, o incidente foi uma "farsa" utilizada como álibi para justificar a ausência de Lula no evento e, assim, vetar a entrada da Venezuela no bloco econômico.
Saab afirmou que fontes próximas ao governo brasileiro informaram que Lula manipulou o suposto acidente para evitar sua responsabilidade perante os outros líderes do BRICS, incluindo o presidente russo Vladimir Putin e o presidente venezuelano Nicolás Maduro. O procurador-geral destacou que um vídeo divulgado recentemente mostra Lula "sorridente e ileso", o que, segundo ele, comprova a falsidade do acidente.
O presidente Lula sofreu uma queda no banheiro do Palácio do Planalto no dia 19 de outubro, resultando em cinco pontos na cabeça. O incidente levou ao cancelamento de sua viagem à Rússia para a cúpula do BRICS. No entanto, Saab alega que o episódio foi uma encenação para evitar a participação de Lula no evento e, consequentemente, impedir a entrada da Venezuela no grupo.
A acusação de Saab gerou reações diversas na comunidade internacional e entre os movimentos políticos da América Latina. Enquanto alguns defendem a necessidade de uma investigação mais aprofundada, outros consideram as alegações infundadas e motivadas por interesses políticos.
O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre as declarações do procurador-geral venezuelano. Lula, por sua vez, continua sob acompanhamento médico e deve retomar suas atividades normais nos próximos dias.
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