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PT condena ofensiva dos EUA contra o ditador Maduro e pede solução pacífica




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O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou preocupação com a escalada de tensões entre os Estados Unidos e a ditadura venezuelana de Nicolás Maduro. O partido se manifestou logo após os EUA enviarem navios de guerra para o Mar do Sul do Caribe.


Em nota oficial divulgada em 30 de agosto, a Secretaria de Relações Internacionais do partido condenou o que classificou como “ameaças e atos violentos” por parte do governo de Donald Trump, afirmando que tais ações não contribuem para a construção de soluções diplomáticas e pacíficas.


A movimentação militar dos EUA ocorre em meio a acusações de que o Maduro estaria ligado ao cartel de Los Soles, organização que Washington considera narcoterrorista. O Departamento de Justiça dos EUA elevou a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões, alegando envolvimento direto com o tráfico internacional de drogas.


Em resposta, o governo venezuelano mobilizou 4,5 milhões de milicianos e reforçou a retórica contra o que chama de “ameaças imperialistas”. Maduro nega as acusações e afirma que os EUA estão tentando justificar uma intervenção militar sob o pretexto do combate ao narcotráfico.


Governo Trump intensifica combate aos cartéis de drogas na América Latina


Desde o início de seu segundo mandato, Donald Trump adotou uma postura agressiva contra os cartéis de drogas latino-americanos, classificando grupos como o Tren de Aragua (Venezuela), MS-13 (El Salvador) e o Cartel de Sinaloa (México) como organizações terroristas estrangeira. Essa designação, normalmente reservada a grupos como Al-Qaeda, foi usada para justificar operações militares diretas fora do território norte-americano.


Em agosto, Trump autorizou secretamente o uso das Forças Armadas dos EUA em operações contra cartéis em países latino-americanos, incluindo ações em solo, por mar e ataques aéreos. A ofensiva inclui o envio de destróieres equipados com mísseis guiados, aviões espiões P-8 Poseidon e submarinos nucleares para o sul do Caribe.


O governo declara que a iniciativa visa conter o fluxo de drogas — especialmente o fentanil, que causou mais de 70 mil mortes por overdose nos EUA em 2023.


Diplomacia versus militarização


O PT que se mantém aliado ao regime de Maduro, defende que a crise venezuelana seja resolvida por meio do diálogo e da cooperação regional. A nota do partido reforça o compromisso com a soberania dos países latino-americanos e o respeito ao direito internacional, em contraposição à militarização promovida pelos EUA.


A tensão entre Washington e Caracas impulsiona o debate sobre os limites da atuação militar em nome do combate às drogas e sobre o papel do Brasil como mediador regional. Enquanto o governo Trump aposta em Forças Armadas americana para combater o narcotráfico, o PT insiste na via diplomática — uma divergência que reflete visões opostas sobre segurança, soberania e estabilidade continental.

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