Na última terça-feira (22), um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu em Natal, Rio Grande do Norte. O piloto conseguiu se ejetar a tempo e foi resgatado sem ferimentos graves. O acidente reacendeu o debate sobre os cortes orçamentários na defesa nacional.
O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, criticou duramente os cortes recorrentes no orçamento da FAB. Em suas redes sociais, Baptista Júnior lamentou a perda da aeronave, fabricada em 1972, e destacou a necessidade urgente de modernização da frota. "Que os recorrentes cortes orçamentários não continuem impedindo a substituição da frota de F-5M por aeronaves mais modernas, como os F-39E/F Gripen", afirmou.
O acidente ocorreu logo após a decolagem da Base Aérea de Natal, quando o caça apresentou falhas técnicas. A aeronave caiu em uma área de mata próxima a condomínios residenciais, causando um incêndio que foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros.
A crítica de Baptista Júnior gerou repercussão nas redes sociais, com alguns usuários questionando a prioridade dada à manutenção das aeronaves em detrimento de outras áreas. No entanto, o ex-comandante defendeu que a segurança dos pilotos e a eficácia das operações aéreas dependem diretamente de investimentos contínuos e adequados.
O incidente levanta questões importantes sobre a alocação de recursos na defesa nacional e a necessidade de garantir a segurança e a eficiência das forças armadas brasileiras.
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