O parlamentar revela que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, persegue os aliados de Jair Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirma em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, ex-apresentador da Fox News, que o Brasil não é uma democracia e que a censura se faz ainda mais presente no país com a atual gestão presidencial de Lula (PT).
Em entrevista, Eduardo diz também que "pessoas e jornalistas" tem sofrido com a censura e está sendo perseguidos por apoiarem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e até mesmo ele precisa “tomar cuidado” com as suas declarações.
"Esses senhores Alan dos Santos, Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino estão vivendo aqui (EUA), silenciados no Brasil. Alexandre de Moraes, o ministro, realmente não pode permitir que esta pessoa mantenha uma conta no Twitter ou Facebook no Brasil", revela Eduardo.
"Isso realmente não é mais uma democracia. Infelizmente, não posso mais realmente dizer isso. E não se tem a quem recorrer para pedir ajuda de fato", completa e menciona o ministro Alexandre de Moraes, do STF, como autor da perseguição promovida junto aos aliados de Bolsonaro.
Além disso, o parlamentar frisa que precisa ter cuidado até com as palavras, mas, em seguida, questiona: Por que devo ter cuidado com as palavras?", e lembra do ex-deputado e preso político, Daniel Silveira.
"Um congressista agora está preso agora por fazer um vídeo com palavrões contra o STF. Esse congressista está preso e condenado há nove anos (...), revela Eduardo, que, de imediato, aguça o questionamento do jornalista: "você tem permissão para xingar em um país livre não?"
"Sim, onde você tem a primeira emenda da Constituição respeitada", esclarece Eduardo.
O jornalista americano também levantou dúvidas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022, dizendo que foram "manipuladas" e "roubadas", com o objetivo de eleger Lula. Para Carlson é "justo afirmar que, de fora, pareceu roubada".
"Não posso acusar que as eleições foram fraudadas, mas eles também não podem provar que não foram", responde o parlamentar.
Tentativa de "golpe" e punições do 8 de Janeiro
Eduardo esclarece o que aconteceu no 8 de Janeiro diz que não houve uma tentativa de golpe de Estado na invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, uma vez que nenhuma arma foi apreendida, não houve apoio da Polícia ou das Forças Armadas, além de discordar das depredações assim como das punições aplicadas de 17 anos.
"Eles dizem que foi uma tentativa de golpe. Mas em janeiro, num domingo, nenhuma arma foi apreendida, não houve apoio da polícia ou das Forças Armadas. Então, na verdade, foi um protesto que foi longe demais. Não concordo com pessoas quebrando portas do Congresso ou do Supremo Tribunal. Mas essas pessoas estão recebendo punições de 17 anos de prisão", afirma.
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