“Recorreu ao clássico lulopetista: a demagogia”, declara Estadão ao criticar ausência de Lula em atos do Dia do Trabalhador
- Luana Valente
- 2 de mai.
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O jornal Estadão publicou uma análise crítica sobre o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Dia do Trabalhador, destacando que sua fala teria servido como um "escape" para evitar um possível constrangimento.
Segundo a publicação, Lula optou por não comparecer aos tradicionais atos de 1º de maio, por “não ter o que dizer”, ressaltando que “o presidente concentrou-se então na agenda palaciana com os sindicalistas e no pronunciamento, na noite de quarta-feira, em rede nacional de rádio e TV. Recorreu ao clássico lulopetista: a demagogia.”
O discurso do presidente abordou temas como a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial. No entanto, o Estadão condenou o fato de ter ignorado a “já baixíssima produtividade no Brasil e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais – aquele projeto cuja pretensão é taxar os mais ricos para compensar as perdas”.
O Estadão apontou ainda que essas propostas ignoram desafios estruturais, como a baixa produtividade no Brasil. Além disso, o governo enfrenta dificuldades relacionadas à Operação Sem Desconto, que investiga fraudes no INSS desde 2023.
A análise do Estadão reflete um momento delicado para o governo, que lida com críticas sobre sua condução econômica e política com os resquícios das gestões anteriores marcadas por escândalos de fraude e corrupção. A ausência de Lula nos eventos do Dia do Trabalhador e o tom de seu pronunciamento foram interpretados como uma tentativa de evitar um novo desgaste público.
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