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Refugiados venezuelanos pedem ao TSE que envie missão de observadores às eleições deste domingo

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Fotomontagem

Pesquisas mostram candidato de oposição, Edmundo González Urrutia, com 45 pontos de vantagem sobre Nicolás Maduro


Um grupo de organizações da sociedade civil, lideradas por migrantes e refugiados venezuelanos no Brasil, protocolou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando a reconsideração da decisão de não enviar uma missão de observação para as eleições presidenciais da Venezuela, previstas para o próximo domingo, 28 de julho. "Consideramos de extrema importância informar à opinião pública sobre esta ação da sociedade civil pela defesa e garantia dos direitos políticos do povo venezuelano", afirmou William Clavijo Vitto, refugiado venezuelano.


No ofício dirigido à presidente do TSE, Cármem Lúcia, as organizações destacam que os comentários desrespeitosos do ditador Nicolás Maduro não refletem o sentimento da maioria dos venezuelanos, que têm profundo respeito pelas instituições brasileiras e sua tradição democrática exemplar. As entidades ressaltam a importância histórica e cultural entre Brasil e Venezuela, reforçadas pelo acolhimento generoso aos migrantes venezuelanos nos últimos anos.


As entidades defendem que a presença de uma comissão técnica do TSE seria crucial para garantir a transparência e lisura do processo eleitoral na Venezuela, fortalecendo a confiança nas instituições eleitorais do país. A solicitação enfatiza que a participação do TSE representaria um marco de solidariedade e cooperação internacional, contribuindo para o fortalecimento dos processos democráticos na Venezuela.

As eleições presidenciais venezuelanas de 2024 ocorrem em um ambiente de grande turbulência.


A campanha tem sido marcada pela tentativa de reeleição de Nicolás Maduro e a oposição navegando em um terreno incerto. Pela primeira vez em anos, observadores eleitorais do Carter Center e da ONU foram convidados a monitorar as eleições.


A oposição, após a inabilitação da candidatura de María Corina Machado pelo Supremo Tribunal de Justiça, é representada por Edmundo González Urrutia, um diplomata que conta com o apoio de Machado. Ele venceu as eleições primárias da oposição com 92% dos votos em outubro de 2023, impulsionando sua candidatura. De acordo com um estudo recente da ORC Consultores, coletado em julho, González Urrutia possui 59,68% das intenções de voto, enquanto Maduro tem 14,64%.

As organizações que assinam o ofício incluem a Ação Social Irmandade Sem Fronteiras, Instituto Casa Venezuela Rio de Janeiro – Venezuela Global, Associação Venezuelana em Campo Grande, Organização de Infraestrutura e Habitação Santa Felicidade, Associação de Engenheiros Venezuelanos no Brasil, La Casa Comun del Pan, Centro de Apoio para Mães Migrantes no Brasil e a Associação dos Venezuelanos e Refugiados no Estado do Amazonas.

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