O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou seu apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. Pacheco destacou que, caso a economia continue em trajetória positiva, Lula pode se consolidar como o candidato favorito, atraindo apoios de partidos como União Brasil, Republicanos e Progressistas.
Durante uma entrevista, Pacheco afirmou: "Se a decisão fosse hoje, eu apoiaria a reeleição de Lula". Ele ressaltou que Lula se apresenta como uma figura agregadora, capaz de unir diferentes espectros políticos, especialmente se seu governo continuar a gerar resultados positivos para o país.
Além de seu apoio a Lula, Pacheco também sinalizou seu desejo de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o término de seu mandato como presidente do Senado, previsto para fevereiro de 2025. "Quem é advogado como eu sabe que falar do Supremo é algo que você não trabalha, mas também não recusa", comentou Pacheco, deixando claro seu interesse em retornar à advocacia, seja na iniciativa privada ou no STF.
No entanto, Pacheco foi enfático ao criticar a proposta de anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. "Esse é um tema que está na Câmara, respeito iniciativas de lá. Não há ainda uma posição formada do Senado sobre isso, até porque não discutimos essa alternativa", afirmou Pacheco. Ele deixou claro que o Senado não está envolvido nas deliberações atuais sobre a anistia, que estão sendo conduzidas pela Câmara dos Deputados.
Pacheco ainda comentou sobre os resultados das recentes eleições municipais, considerando previsível a vitória de partidos de centro-direita, como o PSD, e destacando que o eleitorado estará menos suscetível a discursos polarizadores nas redes sociais durante a próxima corrida presidencial.
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