Seis pessoas seguem internadas após incêndio na COP30
- Luana Valente

- 22 de nov.
- 2 min de leitura
Atendimentos estão relacionados à inalação de fumaça e crises de ansiedade

Um dia após o incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30, em Belém, seis pessoas continuam internadas em hospitais da capital paraense. O incidente ocorreu na tarde de quinta-feira (20), por volta das 14h, na área destinada aos pavilhões de países, próximo ao espaço reservado ao continente africano. As chamas foram rapidamente controladas pela equipe de emergência em cerca de seis minutos, evitando maiores danos estruturais.
De acordo com informações do Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs), vinculado ao Ministério da Saúde e articulado com órgãos estaduais e municipais, 27 pessoas receberam atendimento médico após o episódio. A maioria dos casos esteve relacionada à inalação de fumaça e a crises de ansiedade provocadas pelo pânico no local. Não houve registro de vítimas com queimaduras. Entre os atendidos, 21 já receberam alta, enquanto os demais permanecem sob observação.
O Ciocs informou que equipes de saúde seguem monitorando a evolução clínica dos pacientes internados. A nota oficial destacou que a assistência está sendo prestada de forma integrada entre os níveis municipal, estadual e federal, garantindo suporte psicológico e médico aos afetados.
Após vistoria do Corpo de Bombeiros, a Zona Azul foi reaberta ainda na noite de quinta-feira (20), permitindo a retomada das atividades da conferência. O espaço abriga pavilhões de países e organizações internacionais e é considerado um dos principais pontos de visitação da COP30.
A conferência, que reúne representantes de diversas nações para debater políticas climáticas e estratégias de enfrentamento às mudanças globais, seguiu normalmente após o incidente. Apesar de rapidamente controlado, o incêndio gerou preocupação entre delegações e visitantes, reforçando a importância de protocolos rigorosos de segurança em eventos internacionais dessa magnitude.






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