Tarcísio defende classificar PCC como grupo terrorista para endurecer penas e conter avanço do crime organizado
- Luana Valente

- 3 de nov.
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Durante coletiva de imprensa realizada em Mirandópolis, interior paulista, no sábado (1º), Tarcísio de Freitas (Republicanos) reiterou sua posição favorável à reclassificação da facção criminosa PCC como organização terrorista. A proposta, segundo ele, busca fortalecer o aparato legal contra o crime organizado, dificultando o acesso dos integrantes a benefícios penais e ampliando as punições previstas em lei.
O governador relembrou os ataques promovidos pela facção em maio de 2006, quando o estado de São Paulo enfrentou uma série de atentados coordenados contra agentes de segurança, rebeliões em presídios e bloqueios em vias públicas. “Um grupo que age como o PCC agiu lá atrás tem que ser classificado como grupo terrorista. Aquelas ações têm que ser classificadas como ações de terrorismo”, afirmou Tarcísio.
Segundo ele, o PCC atua impondo o terror em comunidades, queimando ônibus, erguendo barricadas e tentando se sobrepor ao Estado. “Um grupo que domina um determinado território, afastando a política pública do cidadão, está realmente se impondo pelo terror e precisa ser classificado como terrorista”, declarou.
Tarcísio também destacou que a mudança na legislação teria como principal efeito o endurecimento das penas e a restrição de benefícios legais, como progressão de regime e saídas temporárias. “A grande vantagem disso é o endurecimento de penas, a dificuldade de acesso a determinados benefícios. Isso aumenta o custo do crime”, disse Terra.
A proposta de reclassificação do PCC como grupo terrorista se insere em um debate mais amplo sobre segurança pública e combate às facções criminosas no Brasil.






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