Na manhã desta terça-feira (8), o meteorologista John Morales, da NBC, não conseguiu conter as lágrimas ao vivo enquanto analisava a trajetória e a intensidade do furacão Milton, que se aproxima da costa da Flórida, nos Estados Unidos. O fenômeno, que se formou no Golfo do México, atingiu a categoria 5, a mais alta na escala de furacões, antes de perder um pouco de força e ser reclassificado como categoria 4.
Morales, visivelmente emocionado, descreveu o furacão como "incrível e terrível", destacando a rapidez com que Milton se intensificou. "Os mares estão incrivelmente quentes, e isso está alimentando a força do furacão. É simplesmente terrível", disse ele, atribuindo a intensificação ao aquecimento global.
Preparativos e evacuações
Com a previsão de que o furacão toque o solo na madrugada de quarta-feira (9), as autoridades locais iniciaram a maior operação de evacuação dos últimos oito anos. Mais de um milhão de pessoas estão sendo retiradas de áreas de risco, especialmente na região metropolitana de Tampa, que abriga mais de 3,3 milhões de habitantes.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou a população sobre a gravidade da situação e pediu que todos tomem as precauções necessárias. "Se vocês escolherem ficar em uma dessas áreas de evacuação, vocês vão morrer", afirmou DeSantis em entrevista à CNN.
Impacto esperado
O furacão Milton já causou o cancelamento de mais de 2,3 mil voos nos Estados Unidos e atrasos em outros 1,4 mil, afetando significativamente o tráfego aéreo. A expectativa é de que o furacão seja um dos mais destrutivos a atingir a Flórida em mais de um século.
Enquanto isso, equipes de resgate e emergência estão trabalhando incansavelmente para preparar a região para o impacto iminente, limpando os destroços deixados pelo furacão Helene, que recentemente causou inundações e destruição na costa do estado.
A comunidade internacional acompanha com apreensão a evolução do furacão Milton, que representa uma ameaça significativa não apenas para a Flórida, mas também para outras regiões potencialmente afetadas. A resposta rápida e coordenada das autoridades será crucial para minimizar os danos e proteger vidas.
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