Trump critica construção de rodovia em Belém e chama obra de “grande escândalo”
- Luana Valente

- 9 de nov.
- 2 min de leitura

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou neste domingo (9), a construção de uma rodovia em Belém, no Pará, afirmando que a obra representa um “grande escândalo” às vésperas da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que começa nesta segunda-feira (10).
Em publicação em sua rede social, Trump disse que a floresta amazônica foi devastada para abrir uma estrada de quatro faixas destinada a receber líderes e ambientalistas. “Devastaram a Floresta Amazônica no Brasil para construir uma rodovia de quatro faixas para ambientalistas viajarem. Virou um grande escândalo”, escreveu.
Reportagem da Fox News
O comentário de Trump foi feito após a Fox News divulgar reportagem sobre a preparação da cidade para a COP30. O editor do site ClimateDepot, Marc Morano, que está em Belém desde 6 de novembro como representante “não oficial” dos EUA, afirmou que cerca de 100 mil árvores teriam sido derrubadas para a construção da rodovia.
Morano também declarou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, teria “se gabado” da obra e acusou o governo brasileiro de incoerência ao promover um evento sobre preservação ambiental após desmatamento para infraestrutura.
Participação internacional
A COP30 será realizada em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro, reunindo líderes mundiais para debater políticas de combate às mudanças climáticas. Segundo informações oficiais, o encontro contará com a presença de 18 presidentes e 11 primeiros-ministros, número inferior ao registrado em conferências anteriores, como a COP25 em 2019.
A escolha de Belém como sede foi anunciada em 2023, com o objetivo de destacar a Amazônia como símbolo da luta contra o aquecimento global.
Repercussão
As críticas de Trump reforçam sua postura com relação às políticas ambientais globais. A polêmica sobre a rodovia ganhou destaque internacional e pode impactar a narrativa brasileira de liderança na preservação da Amazônia.
Enquanto o governo Lula busca apresentar o país como protagonista na agenda ambiental, Donald Trump o acusa de promover contradições entre discurso e prática.






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