A Polícia Federal iniciou um inquérito nesta quarta-feira (08) para investigar a disseminação de informações falsas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. A investigação foi autorizada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, onde o comandante militar do Sul, General Hertz Pires do Nascimento, destacou os prejuízos causados pelas fake news.
O general reportou várias falsidades circulando, incluindo rumores de que a Marinha estaria impedindo resgates ao realizar blitz em barcos, e acusações infundadas contra a Secretaria da Fazenda do RS, que estaria exigindo notas fiscais para as doações. Outra informação falsa amplamente disseminada foi a de que 300 corpos foram encontrados em Canoas, o que foi categoricamente negado.
Segundo declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, na terça-feira, a abertura do inquérito visa identificar e responsabilizar os autores dessas falsidades que agravam a crise no estado. De acordo com O GLOBO, figuras como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador Pablo Marçal foram citados pelo Palácio do Planalto como responsáveis por propagar essas “fake news” relacionadas ao desastre no Rio Grande do Sul.
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