
A Polícia Federal prendeu, na manhã deste domingo (24), três suspeitos de mandar matar Marielle Franco. Por meio da Operação Murder Inc. foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão; e o ex-chefe da PCRJ Rivaldo Barbosa.
A ação deste domingo que foi integrada, contou com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Além disso foi apoiada pela Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e todos na cidade do Rio de Janeiro. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Chiquinho Brazão foi citado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Ele foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos.
Em 2018, Brazão foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito para a Casa Legislativa pelo União Brasil.
Vale frisar que nos dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada, Brazão ainda exercia a função como parlamentar.
Chiquinho nunca havia sido citado no caso Marielle e chegou a afirmar à coluna do Guilherme Amado que tinha um bom convívio e relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara carioca.
Entretanto, o nome de seu irmão, Domingos Brazão, apareceu no depoimento do miliciano Orlando Curicica sobre o crime à Polícia Federal.
Antes dessa operação, apenas os executores do assassinato tinha,sido presos: os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz e o ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel.
*Com informações do Metrópoles
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