
Na última sexta-feira (18), a advogada Márcia Giselly Oliveira usou suas redes sociais para denunciar um episódio de agressão ocorrido dentro da Delegacia de Polícia Civil de Acará, no Pará. Segundo a advogada, ela foi agredida fisicamente por um policial civil enquanto estava no exercício de sua profissão.
De acordo com o relato de Márcia, o incidente começou quando um policial civil apreendeu seu telefone celular e se recusou a devolvê-lo. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a advogada aparece visivelmente exaltada, exigindo a devolução do aparelho. Em determinado momento, ela se dirigiu ao policial e tentou pegar o telefone de volta, o que resultou em um empurrão por parte do agente.
Márcia afirmou que, além do empurrão, foi alvo de socos e chutes por parte do policial. Ela também relatou que outro policial civil presente no local se manteve omisso, apesar de seus pedidos de socorro. O vídeo do incidente rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, gerando indignação e apoio à advogada.
A Polícia Civil do Pará foi contatada pela reportagem para comentar o caso e informar quais medidas serão tomadas, mas até o momento não houve resposta oficial. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Delegacia Geral da Polícia Civil também não se pronunciaram sobre o ocorrido.
Aguardam-se desdobramentos e possíveis ações legais em resposta à denúncia de Márcia Giselly Oliveira.
OAB-PA manifesta repúdio com relação a consulta do policial
Neste sábado (19), o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB-PA, Braz Mello, recepcionou, em Belém, a advogada agredida por um policial civil na Delegacia de Acará, município localizado na região nordeste do Pará.
Na próxima segunda-feira, dia 21 de outubro, às 18h, no plenário Aldebaro Klautau, será realizada uma sessão extraordinária do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB-PA para abordar o caso e deliberar a respeito de todas as medidas cabíveis que serão adotadas pela instituição.
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