Advogado de Bolsonaro denuncia a conspiração e suposta traição de militares

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Em uma recente entrevista à GloboNews, Paulo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez declarações contundentes sobre uma suposta trama de golpe envolvendo militares. Segundo Bueno, Bolsonaro teria sido traído por esses militares, que estariam agindo em seus próprios interesses e não para beneficiar o ex-presidente.

Bueno afirmou que, segundo o plano do general Fernandes, uma junta militar assumiria o governo após a execução do chamado "Plano Punhal Verde e Amarelo", e que Bolsonaro não estava incluído nessa junta. "Não tem o nome dele lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha parte. Isso está textualizado ali", declarou o advogado.

O defensor de Bolsonaro também argumentou que o ex-presidente não tinha a obrigação de denunciar a tentativa de golpe e negou que ele soubesse sobre a intenção de assassinato. Bueno destacou que Bolsonaro não apoiaria um golpe militar e que a possibilidade de prisão do ex-presidente é improvável, afirmando que tal medida "não faria sentido" no contexto atual.

Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes e reafirmou que nunca discutiu a possibilidade de um golpe de Estado, defendendo que os problemas do Brasil podem ser resolvidos dentro dos limites da Constituição.