Advogado de Margarida Marinalva de Jesus Brito enfatiza sua boa reputação na classe

“A princípio, lhe falo que a advogada e Conselheira da OAB-DF Subseção Águas Claras é muito querida pela classe da advocacia do DF”, declarou ao Tudo OK Notícias, o advogado de defesa, Dr. Alexandre Carvalho, que representa Margarida Marinalva de Jesus Brito, alvo da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que culminou no decreto de prisão preventiva, na quarta-feira (27). Carvalho ainda enfatizou sobre a reputação da sua cliente como advogada e Conselheira da OAB-DF, sendo bem-aceita pela comunidade jurídica.

Ao ser questionado sobre a participação da advogada nos atos ocorridos em Brasília no dia 08 de janeiro, o advogado esclareceu que ela nunca foi detida e não participou da manifestação que culminou na invasão dos Três Poderes. Ele declarou: “A advogada Nalva é uma senhora (quase idosa), sendo que nunca foi detida nos atos de 08.01 – fato é que a Dra. NALVA nunca participou de nenhum ato, nem estava protestando no dia 08”.

O advogado também mencionou as condições em que algumas pessoas foram presas no dia 09 de janeiro e como a mídia publicizou essas prisões. Ele explicou que diversos advogados, aproximadamente 100, se solidarizaram com as condições das prisões, que, segundo ele, beiravam um desrespeito à Dignidade da Pessoa Humana.

Segundo Alexandre Carvalho, Margarida Marinalva de Jesus Brito chegou a prestar assistência jurídica a pessoas presas no dia 09 de janeiro. Ele afirmou: “A Dra. NALVA foi uma das advogadas que foram à PF, lá chegando ela atendeu quase 20 pessoas, onde essas pessoas entregaram seus celulares a ela, pedindo que ela avisasse seus familiares do que estava acontecendo. Ela não pediu os celulares. Mas, ficou com alguns (quase 20)”.

Sobre o caso

Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Federal cumpriu três mandados de prisão contra suspeitos de participarem dos atos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, que foram caracterizados como golpistas. Entre os alvos desses mandados de prisão, está a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito. De acordo com as investigações, Margarida é suspeita de incitar o golpe e foi identificada participando de atos de vandalismo no Senado.