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Advogado pede para incluir em inquérito vídeo em que Moraes chama de “bandido” acusados de agressão

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

A defesa dos acusados de agressão ao filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que seja incluído no inquérito sobre o caso um vídeo em que o magistrado chama de “bandido” os supostos agressores de seu filho.


Não há comprovação sobre a autenticidade do vídeo. A defesa anexou um laudo pericial, elaborado pelo Laboratório de Perícias Prof Dr Ricardo Molina de Figueiredo, mas é um documento não oficial e não equivale a uma perícia da Polícia Federal.


O vídeo, de apenas 9 segundos, foi gravado pelos acusados, segundo o advogado Ralph Tórtima, depois da suposta agressão.


Moraes aparece retirando seu filho do local. Ao final, se dirige a quem está filmando e fala: “bandido”.


Antes, é possível ouvir alguém falando “tá com medo agora?” e “vocês vão ser todos identificados”. Não é possível dizer quem proferiu essas falas.


O advogado dos acusados afirma que o vídeo mostra que “no único momento em que o Min. Alexandre [de Moraes] se encontra presente e próximo dos investigados, nenhuma ofensa é a ele direcionada, nem mesmo ao seu filho”.


Antes, é possível ouvir alguém falando “tá com medo agora?” e “vocês vão ser todos identificados”. Não é possível dizer quem proferiu essas falas.


O advogado dos acusados afirma que o vídeo mostra que “no único momento em que o Min. Alexandre [de Moraes] se encontra presente e próximo dos investigados, nenhuma ofensa é a ele direcionada, nem mesmo ao seu filho”.


“Também, fica muito evidente por meio dessas imagens que o Min. Alexandre em momento algum teve o seu deslocamento impedido ou foi por qualquer deles perseguido. Ao contrário, percebe-se que o objetivo da presença do Ministro foi no sentido de retirar seu filho daquele local, o qual insistia em proferir ofensas a Andréia Murarão”, afirmou o advogado.


Fontes da cúpula da Polícia Federal (PF) afirmaram à CNN que as cenas registradas por câmeras de segurança confirmam que o relato sobre agressões contra o ministro e seu filho no aeroporto e são “fiéis aos fatos”.


Para a PF, que investiga o caso, o circuito de segurança do local é fundamental para avançar nas investigações do caso, que aconteceu em 14 de julho.


O ministro Dias Toffoli, relator da investigação, atendeu ao pedido da PF e prorrogou o inquérito por 60 dias.



CNN

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