ALERTA: Escritório da esposa de Moraes tinha contrato milionário com Banco Master
- Luana Valente

- há 5 dias
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Documento apreendido pela Polícia Federal revela acordo de R$ 129 milhões em três anos, a partir de 2024

O escritório Barci de Moraes Advogados, liderado por Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, aparece em documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Compliance Zero como beneficiário de um contrato milionário firmado com o Banco Master. Segundo informações reveladas pelo jornal O Globo e confirmadas por outros veículos, o acordo previa o pagamento de R$ 129 milhões ao longo de 36 meses, iniciando em 2024.
Na prática, o contrato estabelecia uma remuneração mensal de R$ 3,6 milhões ao escritório, que também conta com a participação de dois dos três filhos do ministro. A cópia digitalizada do documento foi encontrada no celular de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, alvo da operação que investigou suspeitas de irregularidades financeiras e levou à prisão de executivos ligados à instituição.
A revelação do contrato gerou repercussão no meio jurídico e político, especialmente pelo valor considerado elevado para serviços de consultoria e assessoria jurídica. Fontes ligadas à investigação apontam que o pagamento ao escritório de Viviane Barci de Moraes teria prioridade dentro das obrigações financeiras do banco, conforme registrado nos arquivos apreendidos.
Até o momento, não há confirmação sobre valores efetivamente pagos, já que a Polícia Federal ainda analisa os documentos e dados coletados. Procurados pela imprensa, tanto o escritório quanto o gabinete do ministro Alexandre de Moraes não se manifestaram sobre o caso.
A operação Compliance Zero, deflagrada em novembro, teve como objetivo investigar práticas suspeitas de lavagem de dinheiro e irregularidades em contratos do Banco Master. Além das prisões, foram apreendidos celulares, computadores e documentos que agora servem de base para aprofundar as apurações.
O contrato de R$ 129 milhões, revelado em meio a uma investigação de grande porte, coloca em evidência não apenas o montante envolvido, mas também os potenciais desdobramentos políticos e jurídicos que podem surgir a partir das apurações.






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