Alexandre de Moraes suspende inquérito sobre remoção de corpos após megaoperação no Rio
- Luana Valente

- 11 de nov.
- 1 min de leitura
A operação ocorreu no dia 28 de outubro de 2025 e foi considerada uma das mais letais da história recente do Rio de Janeiro. No dia seguinte, moradores retiraram dezenas de corpos da mata que separa os dois complexos e os levaram até a Praça São Lucas, na Penha.
WeA Polícia Civil, por meio da 22ª Delegacia (Penha), abriu um inquérito para apurar possíveis crimes como vilipêndio de cadáver e alteração de cena de crime. Segundo o secretário da corporação, Felipe Curi, havia suspeitas de que roupas camufladas estavam sendo removidas dos corpos, o que poderia configurar fraude processual Exame +1.
⚖️ Decisão do STF
• Alexandre de Moraes suspendeu o inquérito em decisão proferida em 10 de novembro de 2025.
• O ministro também ordenou que o governo do Rio preserve as imagens das câmeras corporais dos agentes envolvidos na operação e entregue os laudos de autópsia das vítimas.
• Além disso, Moraes deu prazo de 48 horas para que o delegado responsável pela investigação explique os fundamentos da abertura do inquérito.
A decisão do STF ocorre em meio a críticas de organizações de direitos humanos e da sociedade civil sobre a condução da operação e o tratamento dado aos corpos das vítimas. A remoção feita por moradores foi interpretada por muitos como um ato de desespero diante da ausência de resposta oficial imediata para o recolhimento dos mortos.






Comentários