Aliança Democrática vence eleições em Portugal e Chega avança com número de deputados
- Luana Valente
- 19 de mai.
- 1 min de leitura

As eleições legislativas em Portugal foram marcadas por uma virada política que redefine o cenário nacional. A Aliança Democrática (AD)do primeiro-ministro Luís Montenegro conquistou o primeiro lugar com 32,72% dos votos, garantindo sua posição como força dominante, mas sem alcançar a maioria absoluta no Parlamento.
Um dos destaques do pleito foi o surpreendente desempenho do Chega, que igualou o Partido Socialista (PS) em número de deputados, ambos ocupando 58 assentos. O avanço da direita, impulsionado pelo crescimento do Chega e pela vitória da AD, representou um duro golpe para os partidos de esquerda, que perderam espaço na nova composição parlamentar.
“Vamos continuar a valorizar o trabalho e os rendimentos dos portugueses. A estimular o investimento. E, com isso, vamos criar mais riqueza para assim combater a pobreza e garantir prosperidade e justiça social”, se comprometeu Montenegro junto aos apoiadores.
“O Chega matou hoje o bipartidarismo em Portugal”, declarou André Ventura, que ainda destacou que esse momento foi um marco para o cenário político no país, com a quebra de “50 anos de um sistema político sempre igual”.
Perspectivas futuras
O resultado reforça a necessidade de articulações políticas para a formação de governo, uma vez que a AD precisará negociar alianças para assegurar estabilidade parlamentar. Observadores apontam que o cenário pode levar a um governo de coligações ou a intensas disputas políticas nos próximos meses.
Enquanto os líderes partidários avaliam estratégias para os desafios que vêm pela frente, os eleitores portugueses aguardam definições sobre o futuro político do país. A expectativa agora recai sobre as negociações para a escolha do próximo governo e sobre o impacto dessas eleições no rumo de Portugal.
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