
Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para afastar o ministro Alexandre de Moraes do "inquérito do golpe", o ex-presidente persiste em sua estratégia e planeja protocolar novas ações solicitando a saída do ministro.
A decisão do STF, que formou maioria para negar o pedido de Bolsonaro, foi baseada na falta de fundamentos legais que justificassem o afastamento de Moraes. O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, argumentou que o acontecimento em si não tinha como alvo específico Alexandre de Moraes, mas sim a coletividade.
Advogados e políticos próximos a Bolsonaro acreditam que a Corte não mudará de entendimento a curto prazo. No entanto, avaliam que as contestações têm o papel de reforçar o discurso de que o ex-presidente seria vítima de uma perseguição política. Nos bastidores, direitistas reclamam de uma suposta "Lava Jato às avessas".
A defesa de Bolsonaro argumenta que Moraes estaria impedido de atuar no caso devido a um suposto interesse pessoal, já que o ministro seria um dos alvos do suposto plano de golpe de Estado. Contudo, o STF considerou que não foram apresentados motivos previstos na legislação para comprovar o impedimento de Moraes.
A persistência de Bolsonaro em manter a estratégia contra Moraes demonstra sua intenção de continuar contestando as decisões judiciais, sob alegação de sofrer perseguição política.
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