
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, voltou a criticar as restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) às operações policiais no estado. As críticas foram feitas após a morte de três pessoas durante uma ação da Polícia Militar no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Castro argumenta que, apesar do cumprimento das medidas determinadas pela ADPF 635, houve um aumento no poder bélico das facções criminosas. Ele classificou o episódio recente como um ato de terrorismo e assassinato por parte dos criminosos. A ADPF 635, conhecida como "ADPF das Favelas", foi uma resposta do STF para reduzir a violência policial em comunidades durante a pandemia de Covid-19.
O governador destacou que as restrições dificultam o combate ao crime organizado e transformam o Rio de Janeiro em um refúgio para criminosos de outros estados. Em resposta, o ministro do STF Edson Fachin solicitou esclarecimentos sobre as operações policiais, enfatizando a necessidade de medidas como o uso de câmeras corporais por policiais e a presença de ambulâncias durante as incursões.
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