
Na manhã desta sexta-feira (25), o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o desvio de recursos públicos de cota parlamentar. A operação, denominada "Discalculia", cumpre 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e em quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Segundo a investigação Gayer e seus assessores teriam montado um esquema de falsificação de documentos para apropriação indevida dos recursos públicos. Entre os itens apreendidos estão o celular do deputado, além de HDs e SSDs. Em um dos locais, a PF encontrou mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo.
Ainda de acordo com a PF, os crimes investigados incluem suposta associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato. A operação ainda está em andamento e novos desdobramentos são esperados.
Gustavo Gayer, conhecido por suas posições bolsonaristas, utilizou suas redes sociais para se defender, afirmando que foi surpreendido pela operação e que não tinha conhecimento prévio sobre o inquérito. Ele criticou a ação, chamando-a de "democracia relativa" e questionando o timing da operação, que ocorre próximo ao segundo turno das eleições municipais, no qual ele atua na campanha de um dos candidatos à prefeitura de Goiânia.
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