
Na última terça-feira (30), o regime de Nicolás Maduro na Venezuela ordenou a prisão do deputado oposicionista Carlos Molina. A detenção foi realizada por agentes de segurança que interceptaram Molina em sua residência, levando-o sob custódia sem apresentar um mandado judicial.
O partido Vontade Popular (VP), ao qual Molina pertence, denunciou a prisão como parte de uma "escalada repressiva" contra a oposição. Em comunicado divulgado nas redes sociais, o VP afirmou que a detenção de Molina é uma tentativa de silenciar as vozes críticas ao governo de Maduro, especialmente em um momento de intensificação dos protestos contra a reeleição do presidente, que é amplamente contestada por fraudes eleitorais.
Vídeos do momento da prisão de Molina circulam nas redes sociais, mostrando o deputado sendo levado por agentes de segurança. A prisão de Molina ocorre em um contexto de crescente repressão política na Venezuela, onde líderes oposicionistas têm sido alvo de prisões arbitrárias e outras formas de intimidação.
A comunidade internacional, incluindo organizações de direitos humanos, condenou a prisão de Molina e pediu sua libertação imediata. A Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia emitiram declarações criticando a ação do governo venezuelano e destacando a necessidade de respeito aos direitos humanos e às liberdades democráticas no país.
A prisão de Carlos Molina é mais um capítulo na longa história de repressão política na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tem sido acusado de violar sistematicamente os direitos humanos e de suprimir a oposição através de medidas autoritárias.
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