Débora do Batom’ deixa prisão domiciliar e é atendida em hospital
- Luana Valente

- 6 de nov.
- 2 min de leitura
A cabeleireira Débora Rodrigues, conhecida como “Débora do Batom”, deixou a prisão domiciliar para buscar atendimento médico de urgência em um hospital, segundo relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes. O documento aponta que ela foi acometida por uma infecção urinária e permaneceu fora de casa por cerca de sete horas.
Débora Rodrigues, apelidada de “Débora do Batom” após pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi condenada a 14 anos de prisão por participação nos supostos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em setembro deste ano, o STF autorizou que ela cumprisse a pena em regime domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação.
De acordo com informações do Núcleo de Monitoramento de Pessoas (NMP) da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, Débora deixou sua residência em Paulínia (SP) na noite de Domingo, 3 , às 20h38, e retornou às 3h07 do dia seguinte. O relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes registra a saída como uma violação da área de inclusão domiciliar, alegando que não houve autorização judicial para o deslocamento.
Segundo o documento, a saída ocorreu porque Débora passou mal e precisou de atendimento hospitalar de urgência. O diagnóstico foi de infecção urinária, condição que teria motivado a busca por cuidados médicos emergenciais.
O factual impulsiona o debate sobre o cumprimento das medidas impostas pelo STF. A decisão que garantiu a prisão domiciliar previa monitoramento constante e proibição de deslocamentos sem autorização. Agora, caberá ao ministro Alexandre de Moraes avaliar se a saída será considerada uma infração grave ou se poderá ser relativizada diante da justificativa médica.
A defesa de Débora poderá alegar que a saída foi motivada por necessidade médica urgente, o que abre espaço para discussão sobre flexibilização em casos de saúde. No entanto, o relatório oficial já classifica o episódio como violação das regras da prisão domiciliar, o que pode resultar em sanções adicionais ou até na revogação do benefício.
Débora Rodrigues, a “Débora do Batom”, deixou a prisão domiciliar para realizar atendimento hospitalar em Paulínia (SP). O relatório da tornozeleira eletrônica enviado ao STF confirma a saída e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que decidirá se houve descumprimento grave das medidas impostas Metrópoles.






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