
Em uma declaração acalorada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está criminalizando a oposição para garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Segundo Eduardo, ele se tornou alvo do magistrado após seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mencioná-lo como um possível sucessor.
Eduardo Bolsonaro também pediu ajuda ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para não reconhecer uma eleição sem a participação da oposição. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado afirmou que a prisão do general Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, seria uma forma de eliminar um adversário político. Além disso, pontuou que está na mira do magistrado devido o seu pai, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, o indicar como possível sucessor.
“Bastou Jair Bolsonaro, ontem, dizer que eu e Michelle seremos bons presidenciáveis para hoje acordarmos com mais um vazamento para a imprensa de um inquérito comandado por Alexandre de Moraes nos relacionando com esse fantasioso golpe de 8 de janeiro de 2023”, declarou Eduardo.
O deputado ainda sugeriu que a criminalização da oposição é uma estratégia para perpetuar Lula e seus aliados no poder, alegando que o presidente endossa essa narrativa sob o pretexto de preservar a democracia. Eduardo Bolsonaro também fez um apelo para que Trump substitua a atual embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, que teria hasteado a bandeira LGBTQIA+ junto com a bandeira norte-americana.
A declaração de Eduardo Bolsonaro gerou repercussão e levantou debates sobre a atuação do Judiciário e a liberdade de expressão no Brasil.
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