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Eduardo Bolsonaro lamenta retirada de Moraes da lista Magnitsky




Deputado afirma ter recebido “com pesar” decisão do governo Trump, que retirou sanções contra ministro do STF e sua esposa


Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou nesta sexta-feira, 12, após o governo de Donald Trump anunciar a retirada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sanções da Lei Magnitsky. A medida, que havia sido aplicada meses antes, foi revertida sem explicações detalhadas por parte das autoridades norte-americanas.


Em nota divulgada nas redes sociais, Eduardo afirmou ter recebido “com pesar” a decisão. O parlamentar, que se encontra nos Estados Unidos desde março, foi um dos articuladores da inclusão de Moraes na lista, ao lado do influenciador Paulo Figueiredo. Ambos defendiam que o magistrado fosse alvo de sanções internacionais por sua atuação no Brasil. A retirada, no entanto, representa um revés para o projeto político de Eduardo, que vinha tentando ampliar sua influência junto ao governo Trump.


“Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil”, declarou Eduardo.



A Lei Magnitsky é utilizada pelos Estados Unidos para punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos ou corrupção. A inclusão de Moraes havia sido celebrada por aliados de Bolsonaro como uma vitória simbólica contra o ministro, relator de processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Agora, com a decisão de Washington, Eduardo vê seu plano estremecido, no entanto, promete seguir trabalhando para manter pressão internacional sobre autoridades brasileiras.


O cenário marca mais um capítulo da disputa entre setores bolsonaristas e o Supremo Tribunal Federal. Moraes, que foi alvo de ataques constantes, segue como figura central nos processos relacionados à tentativa de golpe de Estado de 2022, caso em que Jair Bolsonaro foi condenado. A decisão do governo Trump, ao retirar o ministro da lista Magnitsky, sinaliza um recuo que pode ser estratégico, mas impactou diretamente os planos de internacionalizar as violações já apontadas anteriormente contra Moraes.

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