
O governo dos Estados Unidos anunciou um aumento significativo na recompensa oferecida por informações que levem à captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O valor, que anteriormente era de US$ 15 milhões, foi elevado para US$ 25 milhões, conforme comunicado oficial divulgado na última sexta-feira.
A medida faz parte de uma série de sanções impostas pelo governo americano contra o regime de Maduro, que recentemente assumiu seu terceiro mandato presidencial. Além do aumento da recompensa, os EUA também aplicaram sanções a oito autoridades venezuelanas, incluindo o chefe da empresa estatal de petróleo PDVSA, Hector Obregon, e o ministro dos Transportes, Ramon Velasquez.
O governo americano acusa Maduro de envolvimento em tráfico de drogas e corrupção, e a recompensa visa incentivar a cooperação internacional para sua captura. A decisão coincide com sanções semelhantes anunciadas pelo Reino Unido e pela União Europeia, que também criticam a legitimidade das eleições venezuelanas e a condução do processo eleitoral pelo governo de Maduro.
Maduro, que está no poder desde 2013, enfrenta uma profunda crise econômica e social em seu país, agravada pelas sanções internacionais. Ele e seus aliados rejeitam as acusações, alegando que as sanções são parte de uma "guerra econômica" destinada a desestabilizar a Venezuela.
A comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação na Venezuela, enquanto os esforços para responsabilizar Maduro e seus associados prosseguem.
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