EUA emitem alerta máximo sobre segurança na Venezuela: “Há sérios riscos”

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A Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela emitiu nesta quinta-feira (21) um alerta de segurança classificado como máximo, desaconselhando fortemente a permanência ou viagem de cidadãos americanos ao país governado por Nicolás Maduro. A medida ocorre em meio à escalada de tensões diplomáticas e militares entre Washington e Caracas.

Segundo comunicado oficial divulgado pela representação diplomática, o governo norte-americano alerta para “sérios riscos” à integridade física e à liberdade de seus cidadãos na Venezuela. Entre os perigos citados estão detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil.

A situação se agravou após a revelação de que os Estados Unidos enviaram um esquadrão anfíbio com três navios militares para o sul do Caribe, somando-se a outros três destróieres já posicionados na região. A força naval, composta por cerca de 4.000 militares e fuzileiros navais, foi mobilizada para atuar contra cartéis latino-americanos, mas o gesto foi interpretado como uma demonstração de força contra o regime chavista.

Em resposta, o governo de Maduro proibiu a circulação de drones em todo o espaço aéreo venezuelano e ordenou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos como parte de um “plano de paz” nacional.

O alerta de segurança foi reforçado por declarações da Casa Branca, que afirmou estar preparada para “usar todo o poder americano” contra os responsáveis pelo tráfico de drogas para os EUA — uma mensagem direta ao líder venezuelano B. Além disso, o Departamento de Estado dobrou o valor da recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, agora fixada em US$ 50 milhões.

A recomendação da embaixada é clara: “Não viaje”. Cidadãos americanos que estejam na Venezuela são orientados a sair do país imediatamente, e qualquer informação sobre detidos deve ser comunicada às autoridades consulares em Bogotá, na Colômbia.