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Flávio Bolsonaro critica intimação de Jair Bolsonaro na UTI e denuncia "violência institucional"


Reprodução
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Na última quarta-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado judicialmente enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e executada por uma oficial de justiça. O episódio gerou forte reação de Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, que classificou o ato como "violência institucional" e afirmou que a medida agravou o estado de saúde de seu pai.


Em suas redes sociais, Flávio Bolsonaro expressou indignação, declarando: "Querem matar meu pai!" Ele argumentou que a intimação em um momento de fragilidade física e emocional representou um ataque à dignidade humana e à civilidade. Segundo o senador, a presença da oficial de justiça na UTI trouxe estresse e pressão, comprometendo o repouso necessário para a recuperação do ex-presidente.


“No lugar onde ele mais precisava de paz, repouso e cuidados médicos, levaram estresse, pressão e violência institucional. Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia” destacou o senador nas redes sociais.


“Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca. É um ataque à dignidade humana, ao mínimo de compaixão, ao que ainda resta de civilidade. Essa imagem tem que rodar o mundo!”, também ressaltou.


O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está internado desde o último dia 13 devido a complicações decorrentes de uma facada sofrida em 2018, apresentou piora clínica após o episódio. De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, ele teve elevação da pressão arterial e alterações nos exames laboratoriais.


O STF, por sua vez, defendeu a legalidade do ato, afirmando que a intimação seguiu os trâmites legais e foi realizada após consulta à equipe médica. Juristas consultados destacaram que, embora não haja impedimento legal para intimações em ambiente hospitalar, a defesa de Bolsonaro pode questionar a validade do ato caso consiga comprovar que o estado de saúde do ex-presidente prejudicou sua compreensão do ocorrido.


O caso gerou ampla repercussão, com apoiadores de Bolsonaro compartilhando imagens do momento da intimação e criticando duramente a decisão do STF. Ao ser notificado, o ex-presidente tem um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa no processo que investiga sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.



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