Frentes Parlamentares Realizam Ato Contra MP do IOF no Congresso Nacional
- Luana Valente
- 16 de jun.
- 2 min de leitura

Brasília – Uma coalizão de 20 frentes parlamentares organizou, nesta segunda-feira (16), um ato no Salão Azul do Senado para pressionar o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a devolver a Medida Provisória (MP) do governo federal que aumenta a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O movimento, que reúne parlamentares de diversos setores produtivos, divulgou um manifesto na última sexta-feira (13), no qual critica a MP e alerta para os impactos negativos da medida. Segundo o documento, o Congresso não pode aceitar retrocessos que prejudiquem a produtividade, ameacem empregos e comprometam a esperança de milhões de brasileiros por um país melhor e mais justo.
Impactos e Críticas
Entre os pontos mais criticados pelos parlamentares estão o aumento da taxação sobre letras de crédito do agronegócio e do setor imobiliário, debêntures incentivadas e ativos virtuais. As frentes classificam a MP como alarmante, alegando que as mudanças causarão graves impactos aos setores produtivos e à população brasileira.
O governo federal, por sua vez, defende que a medida é necessária para equilibrar as contas públicas e garantir a arrecadação necessária para cumprir metas fiscais. No entanto, a reação no Congresso tem sido intensa, com parlamentares articulando estratégias para barrar a MP.
Próximos Passos
O ato desta segunda-feira marca um momento crucial na disputa entre o Executivo e o Legislativo sobre a política fiscal do país. A expectativa é que o Congresso avalie a possibilidade de devolver a MP ao governo, o que representaria uma derrota significativa para a equipe econômica do presidente.
A mobilização das frentes parlamentares demonstra a crescente resistência a medidas que impactam diretamente setores estratégicos da economia, como o agronegócio e a construção civil. O desfecho dessa disputa pode influenciar futuras decisões sobre tributação e incentivos fiscais no Brasil.
Comments