O governo do estado do Pará realizará a contratação de 90 servidores temporários para trabalhar no Ministério Público. A informação foi publicada na edição do último dia 12 de dezembro no diário oficial do estado.
A lei de número 10.256 dispõe sobre a criação de cargos no Quadro de Pessoal do Ministério Público do Estado do Pará informa que serão contratados 90 servidores de maneira temporária para ocupar o novo cargo criado de Assessor Ministerial.
Ainda segundo a publicação, não se observa a exigência de qualquer requisito técnico ou experiência em determinada área. Para poder ser indicado a uma das 90 vagas, a pessoa precisa apenas ser bacharel em direito.
A informação pegou estudantes de concursos de surpresa causando indignação e críticas nas redes sociais.
“Como pode o governador criar uma lei dessa com centenas de pessoas estudando há anos pra uma vaga no Ministério Público, passando sacrifícios que só nós sabemos pra colocar cabos eleitorais dele lá dentro. Isso é ridículo. Desrespeito total as pessoas que estão estudando como a agente. Bacana pra quem chama esse cara de presidente do Pará …” Escreveu um estudante que preferiu não se identificar.
A suspeita dos estudantes é de que o governo use as vagas para colocar pessoas ligadas ao governador ou a políticos da base aliada de Helder Barbalho.
Os casos de nepotismo e de filhos de políticos em cargos temporários em órgãos públicos no Pará chama a atenção pela quantidade espalhados nos mais diversos setores.
Um caso recentemente divulgado pelo nosso portal, é o do filho do presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), que tem seu filho mais novo, Newton Costa, trabalhando no gabinete da primeira dama do estado Daniela Barbalho com salário de R$ 21.380.57.
Casos como o de Newton Costa se repetem em, praticamente, todas as secretarias do estado na conhecida prática de “nepotismo cruzado” ou mesmo por meio do tráfico de influência política.
QB News
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