Na última sexta-feira (24), Lucas Vieira de Lima, de 29 anos, foi preso em flagrante enquanto ateava fogo em uma fazenda na região de Bom Jardim de Goiás, próximo à divisa com Mato Grosso. Em depoimento à polícia, Lucas afirmou que a motivação para o crime foi política e que recebeu cerca de R$ 300 para realizar o ato a pedido de um desafeto político.
Segundo a Polícia Militar de Goiás, o incêndio destruiu aproximadamente 700 hectares de terras agrícolas, causando um prejuízo incalculável aos proprietários. Lucas foi detido durante uma patrulha do Batalhão Rural da PM, que reforçou a vigilância na região devido ao aumento de denúncias de incêndios florestais.
O delegado responsável pelo caso, Fábio Marques, informou que a motivação política e o suposto mandante do crime foram relatados de maneira informal e ainda não há confirmação oficial nos autos. Lucas, que trabalha como salgadeiro, alegou ter problemas psiquiátricos e entregou à polícia o nome de Rogério Silva, um pedreiro de 33 anos, como o mandante do crime. Rogério, no entanto, nega qualquer envolvimento.
A Polícia Federal está conduzindo investigações em várias regiões do Brasil para identificar os responsáveis por incêndios criminosos, especialmente em áreas de proteção especial e territórios indígenas. O caso de Lucas Vieira segue sob investigação da delegacia de Aragarças (GO), que apreendeu o celular e R$ 307 em espécie que estavam com o suspeito no momento da prisão.
Este incidente destaca a crescente preocupação com os incêndios florestais no Brasil, que têm devastado grandes áreas e causado danos significativos ao meio ambiente e à economia local.
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