
Pelo menos seis presos políticos pelos atos do 8 de janeiro, estão no aguardo há três meses de uma decisão do ministro e relator dos processos, Alexandre de Moraes, do STF, para uma possível soltura. Vale frisar que a Procuraria Geral da República emitiu em agosto o parecer favorável à liberdade provisória.
Em agosto o Ministério Público solicitou a soltura de Jaime Junkes, 65 anos; Jairo Oliveira Costa, 51 anos. Já entre os meses de setembro e outubro foram solicitadas as solturas de Claudinei Pego da Silva, Joelton Gusmão de Oliveira, Tiago dos Santos Ferreira e Wellington Luiz Firmino.
Esse empasse jurídico referente ao aguardo de um parecer final da Suprema Corte, ganhou mais notoriedade, com a morte do detento Cleriston Pereira, enquanto tomava sol no Complexo da Papuda. Ele também aguardava a análise de Moraes para a devida soltura, e na expectativa de um paracer favorável uma vez que os laudos apresentados pela defesa apontavam o risco de morte, onde atestavam diabetes, hipertensão, vasculite aguda agravados pela Covid-19.
Mesmo que seja concedida a liberdade provisória os réus terão restrições, onde terão os passaportes cancelafos e estarão sob o monitoramento de tornozeleira eletrônica; não poderão sair de casa de noite e nem aos fins de semana; não poderão se ausentar do endereço informado à Justiça; não poderão fazer uso de redes sociais e nem portar armas de fogo.
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