
Usando esse mesmo parecer, o Presidente do IIPEP, o jornalista Adalex Góis disse que é um bom momento para a justiça avaliar também a situação das pessoas que foram presas em decorrência das manifestações políticas ocorridas em janeiro. “Essas pessoas que foram presas, na sua maioria, são responsáveis pelo sustento das suas famílias e as tornozeleiras eletrônicas representam hoje o maior obstáculo para conseguirem empregos. E os poucos que tem conseguido arrumar uma forma de ganhar dinheiro, estão aprisionados no limite estabelecido pelo monitoramento eletrônico, ou seja continuam presos. Mudou apenas o fato de que a cadeira é maior e com pessoas circulando por esses monitorados. Esperamos que o MPF e a justiça brasileira tenham o mesmo olhar, o mesmo entendimento e a sensibilidade com essas pessoas – que nem sequer passaram por um processo de julgamento – como tiverem por um ex-governador condenado.”
Essa manifestação partiu do Dr.Luiz Felipe Cunha, diretor do IIPEP que no mês de agosto solicitou a PF a não inclusão ou a retirada do nome do jornalista Oswaldo Eustáquio da Interpol, após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a organização internacional de polícia criminal incluísse o nome do jornalista numa categoria que possibilitasse a emissão do chamado alerta vermelha, dando legalidade a uma possível prisão provisória do jornalista em qualquer parte do mundo.
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