Investigado pela CPMI do INSS pagava R$ 196 mil mensais por mansão ligada a esquema bilionário
- Luana Valente

- 5 de out.
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Em meio às apurações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, um dos principais alvos da investigação chamou atenção por seu padrão de vida luxuoso: o investigado residia em uma mansão cujo aluguel mensal era de R$ 196 mil. O imóvel, de altíssimo padrão, está diretamente ligado ao esquema bilionário de fraudes que envolve benefícios e contratos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo apurações, o valor exorbitante do aluguel levanta suspeitas sobre o uso de recursos públicos desviados para financiar estilos de vida incompatíveis com rendas lícitas. A CPMI apura irregularidades que impactam diretamente aposentados e pensionistas, como descontos indevidos e acordos com entidades de fachada.
A mansão em questão não apenas representa um símbolo de ostentação, mas também é considerada peça-chave na investigação. Autoridades buscam rastrear a origem dos recursos utilizados para pagar o aluguel e identificar possíveis conexões entre o proprietário do imóvel e os operadores do esquema.
Entre os nomes citados nas investigações estão ex-dirigentes do INSS, empresários e lobistas. Um dos principais operadores seria Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, suspeito de intermediar pagamentos de propina a ex-diretores do instituto. Outro nome relevante é o empresário Maurício Camisotti, que controlava entidades que faturaram mais de R$ 1 bilhão com os descontos indevidos.
A CPMI já aprovou 21 pedidos de prisão, que foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal. O relator da comissão, deputado Aluisio Mendes (PSC-MA), afirmou que o rastreamento de bens e gastos dos investigados é essencial para desvendar a teia de corrupção que compromete a seguridade social no país.






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