
Marcola, apontado como líder da facção criminosa PCC, recebeu um alvará de soltura em processo de homicídio ligado ao assassinato de um policial. Contudo, permanecerá detido devido a outras condenações, segundo informou o colunista Josmar Jozino, do UOL.
Transferido para Brasília em janeiro, Marcola enfrentava acusações pelo homicídio do PM Nelson Pinto e tentativa contra PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes, ambos atacados em 2006 em atos atribuídos ao PCC. Sua sentença total é de 338 anos por diversos crimes, incluindo associação ao tráfico e participação em organização criminosa. A defesa nega seu envolvimento com o PCC e a alegada liderança.
A 2ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP identificou demora no julgamento do caso, cuja prisão preventiva remonta a 2006, sem data estipulada para o julgamento. Os desembargadores, reconhecendo um ‘constrangimento ilegal’, decidiram revogar a prisão preventiva. Um co-réu obteve benefício semelhante.
O MPSP vincula o PCC a ataques contra autoridades em retaliação a transferências de detentos. Marcola foi recentemente condenado após ser acusado de ordenar assassinatos de autoridades em 2018.
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